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Uma reflexão sobre quem somos

A cada dia que passa deparamo-nos com maior número de pessoas doentes e com manifestações psicossomáticas.

É interessante fazer uma analogia com a quantidade de remédios e tratamentos disponíveis nos dias de hoje, e pensar que mesmo assim o número de doenças/doentes só tem aumentado...

A CURA também torna-se outro problema, uma vez que os TRATAMENTOS dão lugar a resolução dos problemas, e cada vez mais tratamos os nossos problemas, mas não os curamos.

TRATAMENTO e CURA pode parecer a mesma coisa mas não é, uma vez que o tratamento pode durar anos ou até mesmo uma vida inteira. Quer um exemplo simples? Você é hipertenso ou ansioso, e passa décadas TRATANDO sua hipertensão ou ansiedade, mas consegue se CURAR? Provavelmente não!

Aí reside a diferença entre SER doente e ESTAR doente. A condição de ESTAR é passageira, e sua enfermidade deverá ter começo, meio e fim. No entanto, o número de pessoas que de fato SÃO doentes e aceitam sua condição cresce a cada dia que passa. Mas...por que isso ocorre?

Porque a doença não se inicia em seu campo físico, mas sim no seu campo emocional. 

Existem uma gama de estudos e técnicas que comprovam a origem emocional das doenças.

Após 12 anos tratando como fisioterapeuta pessoas com as mais diferentes dores, pude perceber o efeito das emoções sobre o corpo. Foi aí que conheci as técnicas muito eficientes da osteopatia. Muitas de nossas dores físicas aparentemente músculo esqueléticas são em sua maioria oriundas de distúrbios viscerais ou nervosos, que se iniciam a partir de nossa descompensação emocional.

Ao simples toque e estímulo tecidual, o corpo reúne os elementos necessários para se auto regular e se AUTO CURAR. Basta "acordá-lo" e "despertá-lo" para a busca natural dessa homeostase.

A todo momento sofremos pressões, angústias, traumas e medos que podem a qualquer hora liberar novos conflitos e nos causar novos desequilíbrios. Alguns desses conflitos identificamos de imediato e resolvemos na hora, não manifestando alterações via corporal. Em outros casos não o identificamos e seguramos conosco por até anos ou décadas, até que finalmente se manifestam em forma de patologia física como uma chance ou um chamado para sua resolução.

No entanto, há ainda uma terceira situação...são aqueles conflitos e entraves que somatizamos ao longo da vida por nossa própria personalidade ou jeito de ser, que muitas vezes podem nos auto sabotar em vários aspectos de nossas vidas. De onde vem esses conflitos, essas fobias, esses comportamentos auto destrutivos capazes de não nos deixar progredir ou de fazer com que nossos problemas e doenças retornem de vez em quando?

Foi aí que me deparei com um novo problema clínico em consultório com meus pacientes. Muitas vezes todas as tensões físicas eram liberadas, o organismo entrava em homeostase e a pessoa se sentia plena e curada...até que após algum tempo todos os sintomas retornavam. Após muitos estudos, conversas e experiências descobri então que havia muito mais, que havia um sistema maior por trás da emoção individual que provocava a alteração física.

Entendi então através da constelação familiar que muitas dessas emoções e comportamentos nos são herdados de nossos antepassados, de nossa família sistêmica. Pode parecer difícil compreender... mas em uma linguagem simples...normalmente repetimos sem perceber comportamentos de nossos pais, avós e mais além. É como o ditado sábio de que filho de peixe peixinho é. 

Mesmo que você não se dê conta, repete padrões e crenças que lhe foram ensinadas, e que mesmo que não as queira manifestar, apresenta-as no seu íntimo por amor e fidelidade a sua família biológica.

E foi assim que as terapias da Pró Saúde Holística surgiram...unindo técnicas de fisioterapia, osteopatia e constelação familiar em um só lugar, com o objetivo de promover saúde integral, tratamento e cercando por todos os lados as causas conflituais!

Nosso objetivo é fazer com que cada vez mais pessoas tenham consciência de que a cura acontece de dentro para fora, e não o contrário!

Permita-se libertar, permita-se curar!

Dra. Larissa Cheida de Oliveira, maio de 2018.

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